
Mais uma vez vou construindo o compasso e os arranjos que a música insiste que eu execute. As correntes laçadas no punho esquerdo são quebradas e torno a escrever sobre planos e sonhos.
E então o tempo fechou e com ele minha mente. A escuridão deu a sua cara a tapa, mas ao lembrar-me de momentos bons que tive contigo, o sol reapareceu. Curioso, não?
O tempo está mudando de acordo com a ordem das frases do texto e observo essa mudança no reflexo da janela embaçada, no canto superior da paisagem monótona desenhada em minha retina.
Sim, estou escrevendo na primeira pessoa sem pensar, ouvindo o silêncio ecoando em meus tímpanos.
Simplesmente estou sendo movido. Meus dedos não se controlam e passeia linearmente fazendo que palavras surjam sem que ao menos olhe para elas.
Para muitos esse texto não tem sentido algum, mas fazê-lo me trouxe um conforto e uma sensação tão gostosa que o tempo passou e nem me dei conta...
Glórias a teu nome, senhor!
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